domingo, 29 de abril de 2007

Fado da minha vida

Nascida e criada na Mouraria até ao início da adolescência, o fado criou profundas raízes em mim...Os que me conhecem lêem-no nas minhas longas saias, nos xailes e no look de século passado.

Deixo-vos um dos meus preferidos: CHUVA de Mariza...arrepio-me de cada vez que o ouço, cm se fosse a 1ª vez...

Prometo que daqui para a frente a musica vai estar no meu tasco...

Beijos

Magical moment...

O jogo das escondidas...o encontrar dos sonhos num momento... Será mesmo real ou sonhei acordada?

O cinema inspira-se na vida real...Já n é preciso ir à Ópera pra se encontrar um bom fantasma...

Ai eu!


The point of No Return



Lyrics
Phantom:
Past the point of no return -
no backward glances:
our games of make belive
are at an end . . .

Past all thought of "if" or "when" -
no use resisting:
abandon thought,
and let the dream descend . . .

What raging fireshall flood the soul?
What rich desire unlocks its door?
What sweet seduction lies before us . . .?
Past the point of no return,
the final threshold, what warm,
unspoken secrets will we learn?
Beyond the point
of no return . . .

Christine:
You have brought me to that moment
where words run dry, to that moment
where speech disappears into silence,
silence . . .

I have come here, hardly knowing
the reason why . . .
In my mind, I've already
imagined our bodies entwining
defenceless and silent -
and now I am here with you:
no second thoughts, I've decided,
decided . . .

Past the point of no return
no going back now:
our passion-play has now, at last,
begun . . .

Past all thought of right or wrong -
one final question:
how long should we two wait, before
we're one . . .?

When will the blood begin to race
the sleeping bud burst into bloom?
When will the flames, at last, consume
us . . .?

Both:
Past the point of no return
the final threshold, the bridge
is crossed, so stand and watch it burn . . .

We've passed the point of no return . . .

Phantom:
Say you'll share with me one
love, one lifetime . . .
Lead me, save me from my solitude . . .

Say you want me with you,
here beside you . . .
Anywhere you go let me go too,
Christine that's all I ask of . . .


E já agora...

Nightwish



Lyrics
Christine:
In sleep he sang to me, in dreams he came,
that voice which calls to me,
and speaks my name.
And do I dream again? For now I find
the phantom of the opera is there
inside my mind.

Phantom:
Sing once again with me our strange duet;
my power over you grows stronger yet.
And though you turn from me to glance behind,
the phantom of the opera is there
inside your mind.

Christine:
Those who have seen your face
draw back in fear.
I am the mask you wear,

Phantom:
it's me they hear.

Christine & Phantom:
Your spirit and my voice in one combined;
the phantom of the opera is there
inside my/your mind.

Voices:
He's there the phantom of the opera.
Beware the phantom of the opera.

Phantom:
In all your fantasies, you always knew
that man and mystery

Christine:
were both in you.

Christine & Phantom:
And in this labyrinth where night is blind,
the Phantom of the opera is here
inside my/your mind.

Phantom:
Sing, my angel of music!

Christine:
He's there the Phantom of the opera!

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Ver pra lá do óbvio

P: Cm tás R?

R: Vamos andando, a preparar tudo pra viajarmos daqui a poucos dias...

P: A situação continua complicada, o teu marido já recebeu o q lhe devem na empresa?

R: N, ainda n...

P: Então cm tens feito?

R: O que tinhamos deu pra despesas da casa mas mais nada. A minha mãe tem dado uma ajuda na comida...este mês se n fosse ela n sei...até papas pá menina me trouxe, e as bolachas especiais do míudo, sem açucar...E hj tive dir aviar as receitas à farmácia e deixei lá 65 euros...se n fosse a minha mamã... E tu? Cm têm passado? - perguntou R insuspeita sobre a real situação de P, do marido e da filha de 2 anos, emigrantes da america latina, mas notando-a hoje mais calada do que costume...isso despertou-lhe a atenção

P: Vamos andando...o meu marido ganha 700 a 800 euros e as despesas da casa são de 600 euros...o q ganho dá pá ama da menina...

R: N me digas...pq n me disseste q tavas nessa situação?

P: Pq sabia q tu tavas na mm...afinal vais ser obrigada a mudar de país...e eu sei o q custa ser emigrante... - disse P no seu espanholês...

R: O q tens em casa pa comer? - perguntou R sem cerimónias pq ela tb sabe o q é ter o frigorífico vazio...

P: Leite e água...ah! e a minha patroa q tem uma quinta deu-me hj ovos e alface...

Os olhos de R encheram-se de lágrimas...a menina de 2 anos tem problemas de rins e uma alimentação em condições é fundamental...afinal tb tem um filho doente crónico e só uma mãe dum filho doente entende outra...

R: E a tua filha tem comido bem? - perguntou

P: Ela tem...

R percebeu o q ficou por dizer preso na boca daquela mãe...e disse-o com o olhar...

P respondeu apressada: Mas eu nem tenho fome...com isto td nem consigo comer, e assim o que eu n como ao almoço, dá pró jantarinho dela... - confidenciou P com um ar cúmplice de quem conta a uma amiga um truke para poupar...

R aflita e a sentir na pele aquela dor q já nem doi, abriu a carteira e deu a P a nota de 20 euros q lá tinha

R: Aceita...foi a minha mãe q me deu...esta tarde levou-me tb carne e peixe e papa e bolachas..., n sejas parva, aceita!

P passou do sorriso forçado do "truke" para um chouro convulsivo...R abraçou-a e disse-lhe q n era vergonha nenhuma...vergonha é ter amigos q n ajudam...


Esta história real serve para mostrar que qdo perguntamos a alguém "Então, tudo bem?" devemos de facto esperar pra ouvir a resposta...e estar atentos pra reparar no que n é dito...apanhar as subtilezas da voz, os baixar de olhos, os sorrisos amarelos... E serve tb pra mostrar que mm qdo temos tão pouco há sempre alguém por perto que tem ainda menos...e ainda, que o facto de termos pouco n nos isenta da responsabilidade de ajudar quem precisa...mm que seja só com um sorriso, um ouvido atento ou um ombro amigo. Acima de tudo mostra que há sempre Alguém atento às nossas necessidades e que n permite que nos falte o essencial...e que de uma forma ou de outra mexe com as nossas vidas pa nos fazer cruzar com as vidas de outras pessoas q precisem...Cm diz o outro, "n há coincidências"...
Se por acaso foi usada por Alguém maior, R agradece a honra...


Há momentos que vale a pena marcar na vida. Este foi um que n quero esquecer!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Pausa...

Olá meus amigos!

Tenho estado um cadinho mais ausente e resolvi fazer uma pausasinha neste tema dos amigos...hei-de continuar a falar deles mais para a frente, mas digamos que um epísodio menos lúdico neste mundo das amizades me desmotivou um bocadinho pra falar das mesmas...Mas n, n deixei de acreditar nelas! N é qq vento que derruba uma verdadeira amiga, ok?

Continuo nos preparativos pra partida, perdida mtas vezes, sem saber bem o que fazer 1º, e dou cmg a pensar em detalhes que nunca nos passam pla cabeça...Por exemplo qdo mudamos de casa sabemos que temos de levar TUDO, e que o que n quisermos levar deitamos fora. Agora n é nada assim...tenho de escolher e decidir o q levo e n levo...sim, pq qdo vier aqui a Portugal de férias n quero voltar a trazer a casa às costas, n é?

Enfim, isto n vos intressa nada, pois n?

No fim de semana, rico em cinema, vi umas fitas jeitosas. Gostei mto do "The Holliday" e tb vi o "Night at the Museum" que foi hilariante e recomendo a toda a gente. Visionamentalisei tb o "Shine", um velho clássico pq me apetecia pensar e entregar-me à melancolia...há dias em que precisamos de estar tristes, pra aproveitar pra chorar as nossas mágoas e fechas as nossas feridas. O luto (e o luto n acontece só qdo morre alguém) é importante para o processo de reconstrução de qq pessoa. É por isso que quem n chora ou n se entrega de vez em qdo de forma saudável à tristeza n se reconstrói e n evolui nada...Pena é que nem toda a gente veja isto...

E pra terminar tenho um pedido a fazer-vos! Dois, na verdade! Podem parecer contraditórios, mas na verdade n são.

1º N esperem demasiado das pessoas. Evitam a dor do desapontamento.

2º N se contentem com demasiado pouco das pessoas. Evitam o vazio de dar sem receber nada em troca ou de ceder vezes sem conta, e achar que estão a fazer mto bem. Toda a gente merece algo em troca. Se n exigirmos um mínimo razoável, seremos sempre tratados abaixo disso.

Tenho dito!

Beijos a todos.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Desabafo

Hj n vou falar de amigos...falo amanhã...

Sinto-me a queimar...ardem-me as entranhas, parece q dentro de mim se processa uma metamorfose...uma não isenta de dor...doi-me, corroi-me...apetece-me correr kilometros sem parar...

Espero amanhã estar melhor...mm que kisesse dizer o q sinto n me sai nada...

Será hormonal? Bolas, ser mulher n é fácil! Raios!!!!!!!

terça-feira, 17 de abril de 2007

Cristina

Amiga querida...

Estiveste comigo num dos piores periodos da minha vida...um em que pensei q a dor me iria trucidar o peito até me matar...e contigo vivi em paralelo uma historia de sagrado e de profano, até tomar as rédeas da minha vida e ter finalmente a coragem de me libertar e ser feliz. Estavas lá! Assististe a tudo...foste a única a quem contei os detalhes, foi no teu ombro que chorei milhares de lágrimas, foi perto de ti que morri e ressuscitei vezes sem conta...Nunca terei palavras para agradecer o teu apoio. Nunca teria aguentado sem ti. E desde aí ficámos ligadas para sempre, e basta os meus olhos baterem nos teus pra te reconhecer a ternura e a amizade. Meses depois fui eu a salvar-te a ti, da doença que quase te destruiu, n foi? Mas venceste tb, e libertaste-te dos grilhões que te mantiveram cativa por muito tempo...tempo demais...

Não há um dia em que n pense em ti, em que n me lembre das nossas conversas, em que n me interrogue sobre como estarás, como estarão as tuas meninas, o teu marido, o teu coração...E penso que por mais longe que esteja, nada nunca nos separará, pq a nossa amizade foi forjada pelos fogos mais causticantes da dor e da necessidade de sobreviver...e nada pode arrefecer o elo entre duas moribundas que se safaram juntas contra todas as expectativas. Sim, minha querida, sobrevivemos as duas e cá estamos para contar a história...ou n, lol! Será para sempre só nosso! Ainda hoje carregamos o peso e as marcas do que aconteceu, e ainda hj sofremos por isso todos os dias um bocadinho...a luta diária, as dificuldades por que ainda passamos...tudo por causa do que se passou e que na altura n se soube evitar por se ter sido imprudente apenas o suficiente...
Que pelo menos a lição tenha servido de emenda...

Hoje qdo me procuras e te aconselhas comigo fazes-me sentir importante, e qdo falo contigo falo como que a uma irmã, pq é assim que és pra mim...e acredita que fico sempre a pensar nas coisas e a perguntar-me se fui ou n boa conselheira, se fui dura demais ou se por outro lado devia ter sido mais veemente...ou até em quem sou eu pra que te sintas segura comigo, a ponto de me pedires que te aconselhe ou te dê a minha opinião.

Serás das pessoas de quem mais vou ter saudades...n sei viver sem te ouvir e te sentir por perto, mesmo que n seja nem todos os dias, nem todas as semanas...

Desejo-te tantas coisas boas! Q sejas a melhor mãe...a melhor esposa que conseguires...e que continues resiliente e corajosa, à espera de dias em que todos os males se resolverão de uma vez por todas. Tb espero que tenhas sempre a força para defenderes o que sabes ser certo, mesmo qdo tens de te impor perante quem mto amas. Esses são os mais difíceis de contrariar, aqueles que amamos, mas tb são esses que mais terão a ganhar se escutarem a voz da experiência e aceitarem a sabedoria de quem viveu mais e de quem lhes fala com amor e se aborrece com eles por esse mesmo amor...

Amo-te do fundo do peito, minha amiga, irmã, sei lá! Devia haver uma palavra especial pra te definir...

A ver se arranjas maneira de me ires ver a Swindon. Faz um mealheiro!

Quero-te pra sempre!

domingo, 15 de abril de 2007

Dedicado a um amigo, de coração grande demais...

Toda a gente teve um 1º amor, e nem sempre foi com essa pessoa que fez a sua vida. Na verdade raramente é...Tb já dei cmg em tempos a desejar a condição dos que são "como os anjos no céu", e que n serão "torturados" pela chama do desejo, e cuja condição os libertou para smpre das garras do amor carnal, romântico, terreno...Sabes o que me fez acordar dessa hipnose? O amadurecimento da relação que tenho...a consagração dessa união no companheirismo e cumplicidade que só anos e anos em conjunto, a dormir ali ao lado nos podem conferir, e que afinal n se teve com a outra pessoa...Isso sim tem de facto peso na práctica! É sinónimo de noites sem dormir, quer a fazer amor, quer a cuidar dos filhos qdo adoecem, de conversas intermináveis, de sonhos, projectos, derrotas e vitórias, sempre com a mesma pessoa ao nosso lado! Com o tempo, isso passa a ser o sumo da fruta do amor, a essência do perfume da vida.

Em nada desprimora o nosso 1º amor...mas sem dúvida reduz-lhe a presença de início, e com o tempo até a importância. Só então sentiremos a liberdade e a capacidade de realmente apreciar e valorizar o q temos. É uma pescadinha de rabo na boca no fundo: quem vive connosco ajuda-nos a ir sendo capazes de relevar quem estava antes sem no entanto nos causar amnésia, e em consequência vamos vivendo mais com quem está connosco e amando essa pessoa com um amor mais maduro e tranquilo, e esse amor ajuda no processo de libertação. A causa e o efeito misturam-se...

E depois como disse alguém mesmo as coisas lícitas podem não ser vantajosas. Assim sendo qto mais as ilícitas, right?

Este post foi pa ti, que sabes quem és...Se entretanto a carapuça servir a mais alguém, be my guests e usem-na!

Beijos! Volto aos amigos já a seguir!

sábado, 14 de abril de 2007

The Prestige

Apontamento cinematográfico

Boas a todos!

Interrompo o meu ciclo de postagens a amigos e conhecidos com este apontamento: ontem visionamentalizei (cm diriam os Gato Fedorento) um filme espectacular e que não podia deixar de mencionar aqui: "The Prestige" ou em português, "O terceiro passo". Conta com Hugh Jackman (o Wolverine de X-Men), e Christian Bale (o Batman de "Batman Begins") nos principais papéis e achei brilhante! Gostei tb das interpretações de Scarlet Johansson e especialmente da de Michael Caine que nos habituou ao longo da sua extensa carreira à grande qualidade com que veste os papeis das personagens q encarna. David Bowie tb faz parte deste elenco e desempenha o papel de um misterioso engenheiro que constroi a máquina que confere a um dos mágicos um poder imprevisivel. Só para vos abrir o apetite, a película conta-nos a historia da competição entre dois homens, originalmente amigos, que se dedicam à magia e ao ilusionismo, e que se tornam rivais, tentando sucessivamente ser melhores do que o adversário, usando para isso os mais incríveis recursos que se possa imaginar. Rico, dinâmico e surpreendente, "The prestige" põe-nos a debitar possiveis soluções para o final...e mesmo que acertemos em alguns detalhes, até ao fim somos avassalados com mais e melhores surpresas...
A n perder! Deixo-vos o link no post acima. Basta carregarem no título e vão parar ao site com o trailler do filme. Enjoy!

Entretanto, volto de seguida ao registo dos últimos dias...

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Gossard (nunca percebi este nick...)

Nino...falar de ti...é dificil...pq há tanta coisa pra dizer...

Na verdade, de pouco me lembro da vida sem ti. As nossas mães eram as melhores amigas (a minha mãe foi madrinha do casamento dos teus pais) e por isso, qdo a tua esperava por ti, inda eu era filha unica, uma menininha de 2 anos e meio, era na barriga da tua mãe que me colava a sentir-te mexer, a falar lá pra dentro, pra depois olhar pra cima e ver o cabelo preto dela e o rosto iluminado plo seu sorriso que viria a ser o teu. Sim, és a cara da tua mãe! Lembro-me dela a afagar-me o cabelo, enquanto me aturava empuleirada em cima dela, pra onde quer que fosse... A minha mãe só ficou gravida da minha mana pouco depois de tu nasceres. E depois lembro-me das lágrimas da minha mãe qdo soube que ela estava gravemente doente... E lembro-me de quando ela partiu e te deixou com apenas quatro anos. Digo com certeza, que nunca mais a minha mãe voltou a ter outra amiga assim. E foi cmg q ficaste durante o grave periodo da perda e do vazio, no teu pijaminha castanho de veludo, a dormir agarrado a mim enquanto me sussuravas ao ouvido com os teus grandes olhos "a minha mãe morreu!". Sei que te apertei com as forças que tinha, e se já antes disso te via como um irmão, a partir daí cosi a minha alma à tua para sempre. Tb eu perderia o meu avô querido pouco tempo depois, e lembro-me de pensar "se ele aguentou, eu tb aguento!".

Fomos crescendo, às vezes perto, às vezes longe, mas sempre lá! Depois de uns tempos de afastamento na pré-adolescencia, lembro-me de ter-te visto num ajuntamento de gente ao longe e de chorar por estares tão grande...e de eu n ter visto tu cresceres...parecia eu q era uma grande mulher, lol! E desde aí n voltámos a separar-nos... Entretanto eu namorei e casei e voltei pra morar ao pé de ti, n foi? E ías a minha casa tantas vezes, e passaste a ter uma caneca só pra ti, onde te servia o chá nas noites frias...e comíamos ovos com salsichas, e víamos filmes, e estudávamos juntos, e brincávamos com os meus gatos, ou ficávamos só na conversa...a contar as coisas boas um ao outro, e mais tarde as más tb q começaram a surgir nas nossas vidas...enquanto o João ou nos ouvia pacientemente, ou sucumbia de cansaço e adormecia no sofá ao pé de nós...eras o meu irmão desde a vida toda.

Depois foste embora, estava eu grávida do meu Henrik. Lembro-me de teres vindo a minha casa de bicicleta despedires-te, sem eu saber q era uma despedida...e pouco dps qdo soube da tua partida, quase tive o bebé antes do tempo...e chorei, chorei...e até hj dou cmg entretida a ver a tua foto, a que tiraste no meu casamento, todo gingão e sorridente, de casaco por cima do ombro...ou então a outra, a de ti pequenino na praia, que tenho na carteira há 500 anos, cm uma que tu tens de mim, com 1 ano de idade. Sei de cor o som da tua voz, e ainda te ouço rir. Tenho tantas saudades mano, tantas, tantas!

Às vezes odiei-te, por n teres estado lá, por te teres deixado perder, por n te poder mostrar o meu filho, ou ligar pra ti, ou dar-te um simples chá quente...E interditei o uso da tua caneca até regressares...e perguntava por ti secretamente, e continuava a chamar-te irmão às escondidas...e depois voltei a ter vida a crescer dentro de mim, voltei a culpar-te por n te poder dizer...e a mim por n ter sabido evitar a tua partida...E se por vezes te via ao longe, no teu fato azul de bombazine, impossibilitada de te falar, olhava-te de frente descarada e deixava-te saber tudo com o olhar, e com o peito a pulsar de emoção e da respiração alterada gritava por dentro: "É ele, é ele!"

Podia alongar-me aqui, e dizer-te outra vez tudo o q sabes q deves fazer...e falar-te na raiva q me causas por n te poder esbofetear de vez em quando por causa dessa tua falta de iniciativa tão herdada do teu pai, que é uma jóia de homem mas mto comodista, assim como tu...Podia mto...e podia dizer-te que adorava voltar a apertar-te contra o peito e acolher-te de volta. E digo: Adorava voltar a apertar-te contra o peito e acolher-e de volta, pronto! Vê se te despachas, pá! O tempo urge e escasseia...

Não te quero perder pra sempre...e tu tb n queres. Conheces esta lenga-lenga de cor...

A sério, nino...Hurry back!

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Nem digo o nome...

Sim...n vou dizer o teu nome por respeito à tua família...a família que podia tb ser minha se n a tivesses envenenado contra mim ao longo de todos estes anos.

Tens como grande qualidade o amor que tens pelo meu filho, apesar de lhe chamares carinhosamente "cagão", o que sempre escapou à minha compreensão pq ele deixou as fraldas bastante cedo e pq cá em casa n se usa essa linguagem...e o provébio "quem meus filhos beija, minha boca adoça" até se podia ter aplicado se n tivesses sucessivamente e com o passar do tempo minado e deturpado todas as minhas tentativas de aproximação, todas as vezes em que tentei demonstrar q me queria dar ctg, com os teus pais, pra que me aceitássem n como filha, já que isso pra voces seria impensável, mas como esposa do meu marido e mãe dos meus filhos q tb têm o teu sangue, e que por deus q fosse, me respeitassem como tal. Na minha frente sorrias e nas minhas costas sempre falaste mal de mim, sempre questionaste a minha vida, o meu horário de trabalho, as minhas consultas médicas e as minhas idas ao ginásio...Nunca quiseste ver que se ía ao médico é pq estava doente, se ía ao ginásio era pq n suportava as dores no corpo da fibromialgia, q aposto q até hj n sabes ainda pronunciar...Se ía ao médico particular em vez de à médica de família a quem lambem os sapatos estava a gastar o dinheiro ao meu marido, e tinha a mania das grandezas pq insistia em ser observada por um obstetra em vez de pla médica da caixa. Viraste a tua mãe contra mim desde sempre, e a nossa dificuldade no trato intensificou-se qdo a tua filha se tornou na peste q é, por culpa tua, pq lhe permites todas as más educações e lhe satisfazes todos os caprichos, e qdo eu, q n tinha nada a ver com isso até isso atingir o meu filho, e esta parte é fulcral, comecei a não conseguir calar-me perante a gritante diferença no trato entre netos, entre os filhos de dois irmãos...Ja pra n falar em todas as alturas em que precisei que me ficassem com o miudo e me disseram q n, pq tinham de ficar c a tua filha pra tu poderes limpar a casa!!! De facto os pais até n limpam a casa com os filhos lá dentro...E qdo eu falo, chamam-me respondona e agressiva, simplesmente pq n conseguem ouvir as verdades e conviver com os vossos erros, quando eu passei anos a ouvir e calar até me passar e finalmente dizer qq coisa. Detesto qdo falam pró meu filho como se eu n estivésse presente "pois, a tua mãe vestiu-te esta camisola..." ou "pois a tua mãe congela-te a sopa...", quando me esforço em tudo pra ser a melhor mãe...e lidar c a diabetes do miudo n é de todo fácil...culpo-te por nunca ter podido ter oportunidade de mostrar à minha sogra como realmente sou. Podiamos ter-nos dado bem...mas com o tempo aprendi q a distância me protegia de sofrer por não vos conseguir agradar, e ja que tinha a fama, passei a ter o proveito e a n calar mais nada...

Tiro-te no entanto o chapeu plo bom trabalho que fizeste com o teu marido. Valha-lhe tb o seu bom fundo. Pena a miúda n ter herdado mais genes do pai...

Agradeço-te as vezes que atendeste os pedidos do Joao em vires pôr-me a casa, ou as vezes em que me troxeste de carro, qdo eu estava grávida e levava o míudo e os sacos pla mão qdo chovia ou fazia mto calor. Agradeço teres vindo trazer-me as chaves q tens da minha casa qdo cheguei à porta com o miudo e vi que me tinha esquecido delas. Agradeço as 5 vezes que viste a minha filha desde q ela nasceu, e a roupa que já n servia á tua filha e que nos deu de facto mto jeito. Obrigada tb plas vezes em que indo ao centro de saude me marcaste consultas pos miudos ou pediste medicamentos. Agradeço qdo telefonas a falar com o menino ou qdo ligas pa saber se está melhor...e agradeço todas as vezes que deste de comer à boca do Henrike...

Lamento a tua reacção de quando soubeste que tinhamos e ir embora. N apoiaste o meu marido, a quem nunca perdoaste o facto de ser mais meu do que teu...ele sofreu horrores pra vos dizer e a reacção foi a que se sabe. Que falta de empatia! Sei que ao longo da vossa infância a vossa mãe se matou e desdobrou pra vos dar o melhor...mas eu n tenho de viver com uma sardinha pa cinco, so pq ela viveu e n morreu., e n admito que nos recriminem por querer ter uma vida sem contar tostoes...só preciso do suficiente, e nem isso temos agora, e n foi c a vossa ajuda q sobrevivemos estes últimos e difíceis tempos.

Adorava ter podido deixar só palavras boas pra ti neste espaço, mas n posso. Sabes bem que mentiste, deturpaste, conjecturaste a meu respeito. N faz parte da minha personalidade a hipocrisia, embora pudesse ser pra ti cm és pra mim, mas n me apetece...

Nem me preocupo mais em provar-te seja o que for, mas este é o meu espaço e já q estou numa de dizer o que me vai na alma, aqui está...

Ai, in laws!

Blue Light

Querido amigo...

Só tu e o João e mais ninguém sabes o qto significas para mim! Desde há tanto tempo, bolas! O apoio incondicional, desde as alturas boas, aos momentos mais horríficos da minha vida de que poucos além de ti têm conhecimento, todos os dias te sinto perto, com um afago plo telefone, um mail ou um smiley...amo-te com o verdadeiro amor agápe, amor esse que tomou tantas vezes conta de mim e me protegeu...houve alturas em que senti que só te tinha a ti e ao João...e apesar de sempre nos terem tentado corromper a amizade, atribuindo-nos outros intuitos, tu e eu conhecemos a pureza dela, da amizade, e foi por isso que contra tudo e contra todos e por portas e travessas sempre fomos capazes de a manter e alimentar, e n há distância que nos separe! Viva o meu querido e adorado marido que sempre foi o nosso guru protector, que acreditou em nós e nos ajudou a proteger esta amizade sagrada!

É mto dificil definir-te sem que o uso de meras palavras te desprestigie...sim, pq pra ti as palavras n chegam, pra agradecer toda a força e puxões de orelhas que me deste, todos os ouvidos, todas as queixinhas...o aturar das crises todas existenciais q tive e n tive...qdo chorei por causa do meu pai, da minha mãe, do meu filho...Bolas, foste sempre uma âncora, e acho q teria mm podido naufragar sem a segurança que me foste dando ao longo dos anos...ora punhas água na fervura, ora me deixavas gritar e barafustar até me cansar e ficar sem forças, sem nunca reclamares...sem jamais te fartares de mim...pasmou-me mtas vezes a tua resiliência, qdo eu por vezes te afastava por n querer ninguém à volta, sim, nem mesmo a ti. Deixavas-te bater, sem te moveres um milímetro...Realmente, tu conheces os meus defeitos mais enraízados, as minhas falhas mais intrínsecas, as que tento banir todos os dias, o meu lado negro, os bichos mais feios que moram cá dentro, as demências e as torturas...e nunca te assustaste, nunca te foste embora. Mesmo qdo todos achavam q eu era o máximo e tu sabias q não, nunca partiste...

Por isso e por tudo o resto, obgda, meu anjo azul! Qdo entraste na minha vida pela 1ª vez deste-lhe a 1ª pincelada de azul, e desde esse dia tens vindo a pintalgá-la, a colori-la, mesmo qdo se passam meses e meses desde a última vez em que te vi...todos os dias me aparece um vestigio de ti...quase cm um dos meus medicamentos pra me tirar a dores...e és mais eficaz que qualquer analgésico.

Não posso dizer mais nada a ti, excepto o que te vou dizendo todos os dias. Lembrei-me agora de que qdo avisei q nos íamos embora reagiste da melhor maneira...limitaste-te a ficar feliz por nós. Afinal nós nem nos vemos e continuaremos a falar plos meios de sempre...vamos querer partilhar contigo as novidades e as dores e as vitórias que porventura venhamos a enfrentar. Especialmente contigo! Mto dificilmente poderás ir até lá e ficar hospedado em nossa casa como todos os outros, embora se o pudesses fazer fosses recebido como um membro da família.

Beijinhos pra ti, princípe! Sempre muitos!

Foi você que pediu...Pitó?

Amigo! És o 1º de quem vou falar, e portanto vai ser ctg q vou estruturar o que vou dizer...

Gosto mto de ti! Fiquei mto feliz por descobrir que, passados estes 5 ou 6 anos de afastamento, a nossa amizade se manteve, e se estreitou, mto embora qdo nos tivessemos afastado o ambiente entre nós não tivesse ficado mto saudável, plas razões que ambos bem conhecemos. É a tal cena da protecção do clã, sabes como é...De qualquer forma, esclarecidas as coisas, e dito tudo o que nos incomodava cá dentro, mesmo sem o admitirmos, a amizade que ficou apenas pendente, voltou a aquecer, e a florescer a ponto de descobrirmos que afinal só nos passámos a conhecer verdadeiramente bem agora. E atrás dessa reaproximação vieram as coisas mais giras, o convívio com os nossos conjuges, a tua interacção com os meus filhos e o cuidado e interesse que mostraste para com eles, os jantares nas casas uns dos outros, os folhadinhos e os bolos ao almoço seguidos dum nespresso em cima do joelho, entre biberons e interrupções sucessivas dos putos que me rodeiam...

Estiveste quase quase a ser meu cunhado, mas n o sendo, continuaste a ser meu amigo, um daqueles a quem posso dizer coisas que nem toda a gente percebe, e cm até já te disse, e talvez por te continuar a ver como parente, às vezes esqueço-me de que és homem e dou por isso qdo me apercebo da descontracção com que te apareço na minha forma mais descontraída, sem adereços nem preocupações de impressionar...pq és como um primo desde sempre pra mim. Isso vê-se até nas piadas, nas coisas de que nos rimos, na maneira como relevamos e brincamos com as gafes um do outro, como nos damos na cabeça qdo o outro precisa e merece, pla forma como cobrimos each others backs no meio duma conversa onde há mais gente...parece q passámos férias juntos na infância e tudo, n é?

O teu apoio e interesse em tudo o que tem antecedido esta nossa decisão e viagem tb me ficou cá marcado. Em mim e no João. Ele tb passou a apreciar-te duma forma que antes não acontecia e dá-me um imenso gosto ver isso. Conto ctg e com a Mela como nossos convidados em Swindon, tantas vezes quantas puderem! Sobre ela, venho por este meio parabenizar-te pla escolha! Grande mulher a tua! Gosto dela. Genuína, verdadeira, sem subterfúgios, integra, determinada, ponderada, consciente e mto, mto bonita! Dou cmg a imaginar-vos papás...que belos bebés que voces dois podem ter!

Nunca deixes de ser quem és. As tuas inquietudes são-me familiares, duma maneira q só tu sabes q eu sei...mas sei tb q dentro de ti jaz a força pra viver e ser feliz, apostando no potencial que tens e que te circunda, em aproveitares ao máximo as coisas boas pra te dares bem, pra encontrares a paz de que falamos às vezes, e que parece fugir aos espíritos inquietos como os nossos.

Pra sempre amiga de ti!

Parêntesis!

Olá aos meus leitores! Preparem-se pq hj terá início a maratona de postagens a amigos...para q saibam o q me importam, ou n...lol.

A ordem é aleatória, à excepção do primeiro caso, q foi a pedido!

Para n haver duvidas vou usar os nomes das pessoas como título dos posts, com o cuidado de conservar os nicks de quem os utiliza, pra preservar a identidade...lol

Só pa esclarecer...vou dizer o q sinto...se n gostarem, podem dizer, sintam-se à vontade...

Beijos!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Ponderação

Olá a todos...ontem foi um dia terrível pra mim...doía-me o peito de tanta ansiedade... Hoje sinto-me mais forte, mais lúcida, mais capaz... Isto tudo n tem sido fácil de gerir, nem de orientar...sobretudo dentro da cabeça, mas isso já eu vos disse. Entretanto e apesar de uma mudança de país n ter de ser uma despedida, até porque teremos sempre a internet, sinto uma imensa vontade de dizer algumas coisas a algumas pessoas... e acho que vou fazê-lo e usar este espaço para isso. Assim todos podem ver o q sinto por eles...e ficar tb a conhecer-me melhor, sem no entanto me expor demasiado... Vou começar dentro em breve!

Alguém quer ser o 1º?

terça-feira, 10 de abril de 2007

Ansiedade...

Olá a todos! Estamos em plenos preparativos para a viagem do próximo mês. Meus amigos, isto de mudar de país tem mto q se lhe diga! Não tanto em termos de burocracias, pq nessas coisas os nossos amigos britânicos são mto mais simples do que nós, mas em termos emocionais...Nós portugueses somos sempre mto agarrados a tudo, mto sofredores, mto indecisos quanto ao que se leva e ao que se deixa, mto pouco sintéticos (eu falo por mim e pla minha família...) no fazer das malas...e pensamos sempre "o melhor é tb levar isto, pode fazer lá falta...ah! e isto, n posso cá deixar isto..." e desde as cuecas ao album de fotografias do casamento ocorre-nos tudo...e diga-se q é mto duro ter de nos separar de pessoas e até de objectos que nos rodeiam todos os dias e a que, talvez por isso mesmo, n damos a importância q depois achamos q têm...

Mas a vida tem prioridades e às vezes estas obrigam-nos a tomar decisões deste tipo...n para enriquecer, mas simplesmente para manter a dignidade na vida. E se é dificil de suportar o desemprego, mais frustrante ainda é ver o nosso homem a sair todos os dias pa trabalhar sem receber um tostão...e os miudos n páram de crescer e de precisar de coisas...e ninguém vive de copos de água...e até a água se paga, né?

A novidade boa é q lá os trabalhos surgem tão facilmente q as pessoas n se preocupam mto em procurá-los, embora nós estejamos dispostos a procurar afincadamente. A minha família lá assegura-nos de que n vai haver nenhuma dificuldade, q tão sempre a aparecer coisas todos os dias...e ja temos uma casinha à nossa espera...uma vivendazinha com 3 quartos e sala, mobilada e com jardim...lá é tudo verde e as casas n têm mais q dois andares...E dps a Raínha ajuda os casais c filhos com benefícios sociais totalmente desconhecidos aos governantes deste nosso Portugal...e lá ninguém penaliza uma mulher se esta apresentar no seu curriculum um intervalo de dois ou três anos pq esteve a cuidar dos filhos. Lá valoriza-se a maternidade, e recebe-se dinheiro por ela...e qdo falo de dinheiro n me refiro aos ridículos e míseros 29.25 €/mês q se recebe aqui por um filho...é q n há palavras! O que eu n faço com 29.25€! Sabem lá vocês! Dá pa água luz, comida e roupa pa criança, sem contar com as despesas de farmácia e médicos...e inda sobra! Por favor! Admite-se q uma criança com quase 6 meses n tenha recebido ainda o abono? Qdo se casar a mãe faz-lhe a boda com o abono e retroactivos, n?

Agora por dentro: estou mto ansiosa...tenho aquela sensação q só as mulheres conhecem de quando se viu numa revista um corte de cabelo super giro e nunca mais se arranja tempo (às vezes n é só tempo...) pa ir ao cabeleireiro...e enquanto n vamos, em casa lavamos o cabelo e pensamos "tenho aqui isto a mais". Sinto-me a mais aqui já...quero ir depressa embora, quebrar este gelo que nos separa da nova vida q nos espera, e acabar de vez c esta dor no peito e com as noites em que n adormeço a pensar no que me falta fazer e no que n me posso esquecer de levar e de comprar e de dizer às pessoas...na volta depois arranjo outra dor no peito, a dor da saudade, da vontade de ver as pessoas q amo e q aqui deixo, mas isso, meus amigos resolve-se c uma hora e meia de vôo até lá...e cm temos quarto de hóspedes (ó pra mim tão in!), a malta tem onde ficar...Assim os amigos q aqui me lêem já têm sítio onde passar as férias...

Há pessoas q me corta o coração deixar para trás, e elas sabem todas quem são...

Amo-vos!

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Away...

Pois é, o meu tasco tem estado ao abandono, mas vou explicar agora porquê...

A vida por aqui complicou-se...o emprego do pai está por um fio devido à fantástica economia nacional em que as empresas fazem fila para declarar falência...e olha, tocou-nos a nós tb!

De modos que a malta esteve em negociações, a tentar oportunidades daqui e dali, plo q a disponibilidade e vontade pra actualizar o blog eram nenhumas...e concluímos que vamos fazer a nossa vida pra outro sitio, pra terras de Sua Majestade...e vamos deixar o nosso Portugal e emigrar pra Inglaterra, pra Swindon mais precisamente! Vamos em busca duma vida melhor, não queremos enriquecer só ter o suficiente...pra dar aos meus meninos uma vida melhor...Vão ficar bilingues num instante! Já temos planos e ajuda por lá...

Vou actualizando o blog daqui pa frente...

Beijinhos e torçam por nós!