segunda-feira, 11 de junho de 2007

Calor...

O calor corroi, destroi, acaba...queima as entranhas mais do que a pele, que apetece despir tb... o duche já n acalma, e o cerebro quer sair da cabeça e apanhar ar...

Saudades...do tempo em que n sabia o que era o convencional e o socialmente correcto...em que n tinha a noção do perigo e n conhecia o medo...Maria está presa dentro de si...e n pode sair pra n ser consumida plas chamas que a querem devorar inclementes...

Maria quer o infinito, o imensurável, o imortal...e sabe que o encontra em si, mas isso já n lhe é suficiente... Quer absorver...quer ir buscar...sem passar a possuir...porque a beleza do que mais quer reside precisamente na liberdade que lhe é inerente...é essa ausência de posse que lhe confere a sensação de realização, qdo alcança o que pretende, em escassos momentos de glória. Mas n se atreve a exigir mais, ainda que acalente em si esse desejo de mais...para ela seria como prender para sempre uma abelha a uma flor...e privar ambas da alegria e da magia que fazem juntas de cada vez que se encontram...